Nadadenovo

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

O primeiro disco da banda pernambucana Mombojó, “Nadadenovo“(2004), é um mix de elementos.Seu som passando do rock ao samba conquistou o publico, desde os mais descolados até os mais críticos.

A banda, formada em 2001, começou sua trajetória da melhor maneira possível, em pouco tempo já estavam tocando nos maiores festivais de música de Recife, e por meio deste reconhecimento local eles foram contemplados em 2003 com recursos do Sistema de Incentivo a Cultura da prefeiruta de Recife(PE) para a produção do seu primeiro disco.

Usando como influência a “falta de influência” definida a banda gravou o disco durante o final do ano de 2003, finalizando-o em 2004.O disco conta com 15 faixas, que ao todo, se parecem com muita coisa(novas e velhas) e ao mesmo tempo não se parece com nada, parece com Mombojó(o nome “Nadadenovo” deve ser por isso).Começando com a faixa “Cabidela” o disco se inicia da melhor maneira possível a faixa conta com grande parte dos elementos que percebemos ao ouvir o disco, guitarras, samples, bateria marcadinha e uma boa linha de baixo, além da boa voz e da bela letra.”Deixe-se Acreditar“,a segunda, é uma outra faixa importante do disco, nos apresenta mais elementos fantásticos, começa com uma surf music bacana e migra no ponto certo para um segundo tema, onde temos agora flautas e cavaquinhos ! Essas duas faixas em especial são as mais importantes do disco(pra mim) apresentam aos ouvintes um pouco do que poderão esperar das outras faixas.Nas outras faixas temos ótimas músicas como “Nem parece“, “Absorva“, “Merda“, “Splash“, “Faaca“, enfim, o disco é genial.

Depois de um período de trabalho em cima do “Nadadenovo” a banda lança em 2006 o seu segundo disco, o “Homem-Espuma“, desta vez pelo selo Trama, com quem firmou contrato no ano de 2005.No momento a Mombojó se encontra gravando o terceiro disco, que já tem o nome “Amigo do Tempo” e esta previsto pra sair ainda esse ano.

Coven

quarta-feira, 22 de abril de 2009

O Coven (foto) é uma banda de rock composta pela vocalista Jinx Dawson, o baixista Oz Osborne (não confundir com o Ozzy do Black Sabbath), Chris Neilsen na guitarra e bateria com Steve Ross. Gravou o hit “One Tin Soldier”, que foi composta por Dennis Lambert e Brian Potter para ser usada como tema do filme Billy Jack, de 1971.Jinx cantou a música ao lado da orquestra da Warner Bross para o filme, mas diz que foi o Coven que gravou e não ela como uma artista solo. Jinx é natural de Indianapolis, Indiana, e começou a estudar ópera e ocultismo no começo dos anos 60.Ela, Ross e Osboune formaram o Coven em Chicago, em meados da mesma década.No final do ano de 1967 o Coven saía em turnê pelos EUA com bandas como o The Yardbirds, Alice Cooper e muitas outras bandas de porte menor.Nessa época, Jinx introduz a cultura pop da época o famigerado “sign of the horn” ( fazer chifrinhos com a mão).No ano de 1969, eles fecham com a gravadora Mercury Records e gravam o primeiro disco, o mais famoso e misterioso “Witchcraft Destroys Minds and Reaps Souls”. A música do Coven no disco, passava por um hardrock, mesclando um rock progressivo com muitas pegadas e influências psicodélicas, as letras falavam cobre coisas subjetivas da matéria diabólica, influência dos estudos sobre ocultismo de Jinx.A capa do disco trazia cruzes invertidas, caveiras e coisas do tipo, totalmente a frente da sua época, o Coven foi a primeira banda de rock a usar tão claramente os temas de ocultismo em todo contexto, sendo pioneira do gênero. O disco seguinte é o homônimo Coven, deixando um pouco a linha musical do primeiro disco, o segundo play tem uma sonoridade mais comercial e pop para a época, 1972.O disco contem a faixa “One tin Soldier”, que foi gravada como tema a Billy Jack…O terceiro disco, de 1974, chamado “Blood on the Snow” mantem um pouco da temática, porém a sonoridade caiu ainda mais para o pop, dando mais espaços para as baladinhas, porém, é um ótimo trabalho, faixas como “Lady O” e “Blue Blue Ships” foram muito bem aceitas, sem contar com a faixa título, que ganhou um clip e que foi rodado na MTV em 1981. Depois de um período longo longe de estúdios(2007), Jinx anunciou em seu myspace que colocaria datas de uma possível “turnê”.No ano seguinte,2008, o Coven lança então seu quarto disco, “Metal Goth Queen~Out of the Vault”, com novas músicas e novas versões.Uma curiosidade é que o disco novo conta com participações especiais de membros de bandas como Steppenwolf, Jethro Tull e Deep Purple.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Há um tempo eu mandei duas, das três resenhas que eu já tinha digitalizadas, que são as duas primeiras postadas aqui, pro site Whiplash, site conhecido entre os rockers por ser o site de notícias mais visitado da "internê". Pois bem, hoje, dia 13, olhando minha caixa de entradas, descubro que meus textos foram postados lá, na seção de usuários claro, mas estão lá, achei bacana o fato de ser real e "fácil" ter seus textos em um grande veículo, mesmo que sem muita atenção do site. Fiquei feliz com a publicação das resenhas, dá um gás legal pra escrever mais, enviar mais, e quem sabe, um dia ter o nome reconhecido no meio, rsrs....

Abaixo os links dos textos no site:

Fusion Orchestra - Skeleton in Armour

Warfare Noise I

KISS - Dressed to Kill (1975)

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

No ano de 1975 depois de álbuns maravilhosos como o homônimo de 1974 e o "Hotter Than Hell" do mesmo ano, o KISS mantem o ritmo de gravações porém com uma roupagem nova, eis que surge o grande "Dressed to Kill", pouco interessante para os membros da banda por ter que entrega-lo em pouco tempo esse disco é bem visto pelos olhos de muitos fãs, pois ele, como os que o antecedem são a base para o que o KISS viria a ser. No final das contas o disco sai e o melhor, todo bom ! A faixa que abre o disco é a "Room Service", começa com acordes leves e um balanço legal no baixo, música pra cima e bem rock, diferente dos discos anteriores porém, com a cara da banda. A segunda, "Two Timer", música rápida e atípica, sem a linha melódica comum da banda e sem as repetições clássicas que marcam alguns clássicos.A música que a segue é "Ladies in Wainting", outra ótima música, cantada pelo Gene que também a compôs, música com guitarras simples, mas de solo cativante como uma bela música de rock merece, como a quarta, "Getaway" que é cantada pelo baterista Peter Criss, uma das melhores do disco, bateria marcando bonito junto ao baixo que tem uma linha muito bem feita na música, além de ter sido escrita pelo Ace Frehley, que tem seu solo com uma presença bacana música, guitarra muito bem executada.A quinta faixa, "Rock Bottom", começa com uma introdução composta pelo Ace e que Paul havia gostado e integrado a música de autoria dele (que também diz que a música foi inspirada de certa forma em "All Right Now" do Free), música bem feita e com solo bonito por parte do Ace, além dos vocais do grande Paul. "C'mon and Love Me" é a próxima, uma das minhas músicas preferidas do KISS, composta também por Paul, ela tem uma melodia bonita e uma batida empolgante, pode ser considerada a balada do disco apesar de ser bem rock. A sétima, "Anything For My Baby" mais uma ótima música do disco, também cantada pelo Paul e com um back bacana por parte dos outros integrantes a música funciona como passagem para a próxima faixa, "She", faixa essa que é lembrada até hoje nos shows e que na época se tornou grande clássico, música pesada, cantada por Gene, com baixo forte e guitarras com overdrive mais forte, com espaço para um jam de bateria e baixo e um solo bem feito por parte do Ace, um dos pontos fortes do disco para os amantes do "roque pesado". A próxima faixa, "Love Her All I Can", outra música que seria tocada até os dias de hoje, um dos melhores solos do disco está nessa música, mas até ai, nada é tão clássico quanto a música que fecha o disco, a música que se tornaria hino do rock'n'roll, ou pelo menos do KISS, "Rock and Roll All Nite", música agraciada pelos fãs e cantada por todos no mundo sempre que se é perguntado sobre a banda. Música de execução perfeita ao vivo, de uma energia impressionante, é o hino do rock que fecha este grande disco desta grande banda.

Warfare Noise I - 1986

domingo, 28 de dezembro de 2008

Warfare Noise I é uma coletânia brasileira de metal extremo de 1986, data essa que era meio obscura pois não existia "cena" para o estilo de rock que as bandas selecionadas estavam começando a mostrar para o resto do mundo. Bandas como Sepultura já havia gravado um split com a banda Overdose, o disco que contava com um lado intitulado de "Bestial Devastation" e o outro "Século XX", um de cada banda respectivamente foi o primeiro registro do gênero e mesmo o Sarcófago que participa da coletânia já possuia um EP gravado, de nome "The Black Vomit", mas os holofotes ainda estavam apagados.A coletânia então sai, as bandas participantes são Chakal com as faixas "Cursed Cross" e "Mr.Jesus Christ" que mostravam que ninguém estava ali para brincadeiras, seguido da banda Mutilator, com seu death/thrash nervoso representado pelas faixas "Believers of Hell" e "Nuclear Holocaust", a próxima banda a jogar mais querosene no inferno é o Sarcófago, as faixas "Recrucify/The Black Vomit" e "Satanas" mostravam um death/black fodido, puro ódio é o que sai dos amplificadores dos demônios mineiros que são seguidos da banda Holocausto que fecha o disco com as faixas "Destruição Nuclear" e "Escarro Napalm", que tem como objetivo colocar uma placa de interditado na porta do inferno guardado por Satan, que só deixará entrar para a continuação da festa os escolhidos.

Fusion Orchestra - Skeleton in Armour (1973)

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Primeira resenha "oficial" do espaço, primeiro de muitos eu espero. Não vou usar esse espaço pra falar de mim então...

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Fusion Orchestra é um som que, quando eu ouvi a primeira vez fiquei enfeitiçado, o som das trombetas que abrem o disco em "Fanfairy Suite for 1000 Trampits" já abre as alas pro que vem a seguir, a bateria e as cordas da banda, tudo alinhado é impecável, cozinha perfeita, "Sonata in Z" é a primeira música do disco, um som que nos remete ao jazz americano, mas no melhor estilo rock'n'roll, e o que confirma isso são os belos vocais da grande Jill Saward, o rock'n'roll é colocado em "cheque" com os grandes solos das guitarras operadas com maestria pelos então guitarristas Colin Dawson e Stan Land que também cuidava dos sintetizadores, percusões e cravos todos muito bem explorados no disco. Ainda na grande "Sonata in Z" (grande em minutos também) é registrado uma belíssima linha de baixo trabalhada pelo Dave Cowell, que dançava e embalava a música com solos únicos muito influênciado pelo funk, outro ponto alto é o acompanhamento feito com um piano por toda a música com direito a solo e tudo mais, como se não fosse demais ainda temos a flauta e a gaita da grande Jill, que certamente deixam esta obra de arte mais perfeita e o melhor, esta é só a primeira música. A faixa três do disco, "Have I Left the Gas On?", começa no mesmo pique que a primeira, nela encontramos também grandes solos de flauta e o baixo totalmente limpo e sincronizado com o resto da banda, balanço perfeito, os vocais da grandiosa e loira Jill matando a pau, podemos perceber grande influência clássica por parte dos guitarristas também, belíssima faixa que antecede a passagem de gaitas que é a faixa quatro, "Ok Boys, Now's Our Big Chance". A faixa cinco fica por conta da que dá nome ao disco, "Skeleton in Armour", mais uma pedrada, nela encontramos a presença mais marcante dos teclados logo no começo, banca impecável mais uma vez, o baixo mais lindo do disco. Na faixa seis temos "When My Mamma's Not at Home", a mais curta e pop do disco, com influências da rádio da época, esta foi feita para o mesmo, mas mesmo sendo considerada pop, é de uma qualidade incrível, inglês bonito e encaixado na voz da Saward, nessa faixa podemos também ouvir metais, bela música. A faixa oito, a que encerra as músicas do disco é outra pérola, "Talk to the Man in the Sky" é sem dúvidas uma das melhores do disco (se for possível escolher uma pior), sintetizadores, baixo e bateria em alta, levando a música, Jill canta com a alma. O disco termina com a parte dois das trombetas, anunciando a partida de um dos discos mais bonitos que já ouvi.